Recortes Desenho
Bauman Z. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro
(RJ): Jorge Zahar; 1999.
"efetivamente, aquilo que faz com que um corpo, gestos, discursos e desejos sejam identificados e constituídos enquanto indivíduos é um dos primeiros efeitos de poder. Ou seja, o indivíduo não é o outro do poder: é um de seus primeiros efeitos. O indivíduo é um efeito do poder e simultaneamente, ou pelo próprio fato de ser um efeito, é seu centro de transmissão. O poder passa através do indivíduo que ele constituiu".11:184
11. Foucault M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro (RJ): Graal;
2005.
KRUSE profissional qualificado para o exercício de Enfermagem [...].
Capacitado a atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano".4:1
Para Foucault, o poder, para exercer-se em mecanismos sutis, como a instituição de um documento regulador de uma profissão, forma, organiza e põe em circulação um saber, ou melhor, aparelhos de saber que não são construções ideológicas.11
XXXII do artigo 5º, das Diretrizes Curriculares de Enfermagem:
"A formação do enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas: [...] cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como enfermeiro".4:3
Não podemos mais olhar o currículo de forma inocente, pois ele é lugar, espaço, território, relação de poder. É autobiografia, texto, discurso. É documento de identidade TT Silva
Temos, portanto, uma identidade constituída pela ciência