reciclagem do pneu
A reciclagem de pneus é um tema bastante complexo, é um processo que depende de novas tecnologias, meios de transporte e armazenagem com um grande custo financeiro para as empresas, além de requerer grande integração entre fabricantes, empresas de recauchutagem, consumidores de energia térmica, geração de energia elétrica (usinas termoelétricas), consumidores de artefatos de borracha e seus subprodutos
(MARCHIORI Apud KAMIMURA, 2002, p. 57).
Para reintroduzir a borracha do pneu como matéria-prima para novos produtos, seja na forma inteira (fornos de cimenteiras) seja triturado (granulado para misturas asfálticas), entre outras utilizações, são necessários investimentos dos fabricantes de produtos de borracha, pesquisa de materiais e estudo sobre formas de reinserção deste resíduo na cadeia produtiva. “[...] para o desenvolvimento e avanço destas tecnologias de reutilização e reciclagem de pneus, é necessário um esforço conjunto - empresas, governo e sociedade” (SANDRONI; PACHECO, 2005, Apud ANDRADE, 2007, p. 58).
A motivação para as empresas realizarem o processo de reciclagem dos pneus inservíveis não depende apenas da escolha da tecnologia ideal para o processo, mas também de fatores relacionados ao volume de pneus, proximidade de mercado, tipo de consumidores, investimento necessário, além de incentivos fiscais e financeiros (SANDRONI, PACHECO, 2005).
Como o pneu não é somente borracha, o seu processo de recuperação e regeneração exige a separação da borracha vulcanizada de outros componentes (como metais e tecidos, etc.). O arame e a malha de aço são recuperados como sucata de ferro qualificada, o tecido de nylon é recuperado e utilizado como reforço em embalagens de papelão (BOLSA DE
RECICLAGEM FIEP, 2001; BONENTE, 2005).
Para entender melhor como ocorre a regeneração da borracha de pneus, abaixo estão relacionadas as fases que envolvem este processo (RT, 2006): 1º - O pneu é picado em pedaços;
2º - São colocados em um