Reciclagem da Pscicologia
Segundo Fiorelli (2010), entende-se por personalidade a “condição estável e duradoura dos comportamentos da pessoa, embora não permanente”, sendo, dessa forma, um modo característico de uma pessoa se comportar e pensar. Por conseguinte, Abuchaim e Abuchaim (2001, p. 102 apud VALERIO; ZANIN, 2004, p. 82), salientam que “personalidade é a relação entre temperamento e caráter, envolve as características emocionais e de comportamento de um indivíduo, além dos aspectos orgânicos”. Contudo, só existe manifestação de personalidade quando há uma interação da pessoa com um ou mais indivíduos, conquanto seja esse relacionamento imaginário. Não obstante, Kaplan e Sadock (1993) destacam que a mesma consiste na “totalidade relativamente estável e previsível dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam a pessoa na vida cotidiana, sob condições normais”. E, concomitante a esta análise Allport (??? #OMG) ratifica que “personalidade é a organização dinâmica, dentro do indivíduo, daqueles sistemas psíquicos que determinam seus ajustamentos únicos ao ambiente”.
Não existem comportamentos ou tipo de personalidade considerados normais, mas a predominância de um conjunto de características de personalidade. Destarte, a partir do momento em que esse modo de se comportar causa sofrimento ao indivíduo e/ou a terceiros, e o primeiro não apresenta capacidade de modificar essa forma de se relacionar, considera-se, este, portador de um transtorno de personalidade.
Conforme O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) transtorno de personalidade é “um padrão persistente de percepção, de relação e de julgamento sobre o ambiente e sobre a própria pessoa exteriorizados em ampla gama de contextos sociais e pessoais” e, sobretudo, “são inflexíveis, mal-adaptativo e resultam em debilitação significativa ou sofrimento subjetivo”.
Contudo, não raros são os casos