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Atualmente, os físicos acreditam que todos os fenômenos magnéticos resultam de forças entre cargas elétricas em movimento, e nos dias de hoje são geradas grandes quantidades de energia elétrica pelo movimento relativo entre condutores elétricos e campos magnéticos. Por outro lado, a energia elétrica é transformada em energia mecânica também por sistemas que usam este movimento relativo entre correntes elétricas e campos magnéticos. A função de muitos instrumentos elétricos de medição depende da relação entre a eletricidade e o magnetismo. A unificação plena das teorias da eletricidade e do magnetismo se deve ao físico britânico James Clerk Maxwell, que predisse a existência de ondas eletromagnéticas e identificou a luz como um fenômeno eletromagnético.
Uma barra imantada ou um cabo que transporta corrente podem influenciar outros materiais magnéticos sem tocá-los fisicamente, porque os objetos magnéticos produzem um campo magnético que costuma ser representado por linhas de força. Esses campos agem sobre os materiais magnéticos e as partículas carregadas em movimento. Uma das classificações dos materiais magnéticos divide-os segundo sua reação ante um campo magnético, em diamagnéticos (quando se induz neles um momento magnético de sentido oposto ao campo magnético), em paramagnéticos (quando o campo magnético aplicado alinha todos os momentos magnéticos já existentes nos átomos ou nas moléculas individuais que compõem o material) e em ferromagnéticos (os que, como o ferro, mantém um momento magnético, inclusive quando o campo externo é nulo).
Substâncias magnéticas
Depósitos de minério ferro magnético foram descobertos pelos gregos, numa região da Turquia, há muitos séculos. A região era então conhecida como Magnésia e, assim, o minério foi chamado magnetita. Outros depósitos de magnetita são encontrados em outras regiões do mundo, e os pedaços de magnetita são conhecidos como ímãs naturais. Um desses pedaços,