Receita
O pacu é um peixe de fácil adaptação, chegando a pesar até 10 kg, o mais comum é chegar até os 8 kg. São praticadas duas formas de captura. Na batida com vara de bambu, iscada com frutas (tucum, laranjinha ou jenipapo) ou pesca apoitada com isca de caranguejo. Sua carne saborosa ganhou fama em quase todo o país. Existem várias espécies: Pacu-caranha, Pacu-prata, Pacu-rosa, Pacu-peba, Pacu-curupeti, Pacu-borracha, etc. Diz a lenda que “o forasteiro que chega em Mato Grosso, depois de comer a cabeça de pacu, não vai mais embora, permanece na região”.
Ingredientes:
1 pacu
Óleo
Cebola
Alho
Sal
Cebolinha verde
Coentro
Limão
½ copo de farinha de trigo
½ copo de fubá de milho
Modo de Preparo:
Limpe o pacu com bastante limão, retalhe-o, tempere-o com alho, sal, limão coentro e cebolinha-verde. Deixe nesse tempero por alguns minutos, virando-o de um lado para o outro. Em seguida, encape-o com a mistura de fubá e farinha de trigo. Unte uma assadeira com óleo e coloque o pacu, levando para assar, tomando o cuidade de colocar um pouco de óleo em cima do peixe, para ajudar a dourar. Quando estiver dourado está pronto. Sirva quente, acompanhado de arroz e salada. Obs.: para rechear o pacu, faça uma farofa de couve com manteiga ou de pimentão. Coloque-a dentro do peixe e costure-o, antes de assar.
CARNE COM ARROZ (MARIA IZABEL ou MARIZABEL)
Este prato é conhecido pelos peões pantaneiros como “quebra-torto”, nome dado à primeira refeição do dia, por ser substanciosa, sempre na base do arroz com pedaços de carne-seca. Para dar sorte, os peões seguem um ritual: servem-se da comida sempre no sentido da comitiva; levantam a tampa da panela utilizando somente o dedo mindinho esquerdo, enquanto o resto da mão segura o prato; usam a colher com a mão direita. Se a tampa cair no chão, o peão é penalizado com a multa de um frango, comprado pelo cozinheiro na primeira oportunidade e descontado do salário do infrator.
Ingredientes: