Reação nuclear
Alguns processos nucleares são responsáveis pelo brilho das estrelas, mas só em 1920 é que os primeiros processos nucleares foram formalmente estudados, pelo astrônomo Sir Arthur Eddington (1882 – 1944), que propôs modelos estelares que envolviam fusões nucleares. Contudo, só nos anos 30 é que a fusão nuclear foi verificada experimentalmente. Em 1932 a fusão de isótopos de hidrogênio foi conseguida em laboratório e em 1939 o físico nuclear Hans Bethe (1906 – 2005) descreveu os processos de fusão nuclear que ocorrem nas estrelas (nucleossíntese estelar). Em 1938, a fissão nuclear foi, pela primeira vez, observada por Otto Hahn (1879 – 1968) e Fritz Strassmann (1902 – 1980) que dispararam nêutrons contra núcleos de urânio com o objetivo de produzir um núcleo mais pesado. Contudo, verificaram a formação de elementos com cerca de metade da massa do urânio. Este fato intrigou os investigadores visto que estava a ser observado um núcleo a partir-se em dois.
Uma reação química envolve o compartilhamento ou a transferência de elétrons de um átomo para outro. Em uma reação química, os núcleos dos átomos permanecem inalterados. Já em uma reação nuclear, como o próprio nome sugere, ocorrem alterações no núcleo do átomo.
A energia liberada em uma reação nuclear é muito maior que a liberada em uma reação química. Por exemplo, a energia liberada pela queima de 12 g de carvão é suficiente para aquecer pouco mais de 1 L de água de 20 a 1000C. Já a energia liberada por cada 4g de hidrogênio que são "queimados" na bomba de