Realismo
No século XIX, muitos artistas, escritores em geral começaram a abordar assuntos mais ligados a realidade, relatando cenas comuns do cotidiano, pessoas, o trabalho, a realidade do rico e do pobre.
A obra “Os Madeireiros” retrata bem a realidade da época, O trabalho de homens e mulheres pôde ser representado na obra de Jean-Francois Millet, retratando com facilidade o cotidiano dos trabalhadores.
Na obra de Gustave Flaubort, “Madame Bovary”, a realidade também está presente.
“Charles, com neve ou chuva, cavalgava pelos atalhos. Comia omeletes na mesadas quintas, punha os braços em leitos úmidos, recebia no rosto o jato tépido das sangrias, ouvia os estertores, examinava bacias, arregaçava muita roupa suja...”
Trechos como este retratam uma pouco da realidade da época, o trabalho, o cotidiano das pessoas estão bem escritos nesse romance.
O Contexto Histórico
A partir de meados do século XIX, a industrialização entra em uma nova fase, classificada como Segunda Revolução Industrial. Ela se distingue da Primeira Revolução Industrial pelo aproveitamento sistemático da ciência e serviço das industrias. O desenvolvimento simultâneo da ciência ocorreu a partir de pesquisas cientificas que fizeram surgir uma indústria farmacêutica que passou a comercializar, entre outros produtos, o conhecido comprimido para a dor de cabeça.
Empresas, Classes e Sindicatos
As empresas passaram a realizar fusões para reunir o numero necessário de operários para operar uma indústria.
O Contexto Cultural
Houve um grupo de ciência que se desenvolveu à margem da produção industrial. Nesse grupo destacava-se a teoria evolucionista de Charles Darwin, baseada no principio da seleção natural.
Tanto o darwinismo como as demais ciências da época enfatizavam a experimentação, a observação dos fenômenos naturais, para deles retirar leis universais da natureza.
Outra base para o aprofundamento do cientificismo do século XIX foi o positivismo,