Reabilitação fisica
Na concepção de alguns autores da Sociologia e de áreas afins, as profissões têm peculiaridades próprias do contexto social que as engendram.
Os estudos da Sociologia das profissões apontam três contribuições clássicas sobre o tema: as concepções de Durkheim, Weber e Parsons.
Na obra de Durkheim, ‘profissão’ é tratada segundo uma visão funcionalista, na ‘Divisão do Trabalho Social’, texto escrito em 1893, no qual analisa, entre outros aspectos, a fragmentação e especialização do trabalho que substitui o parentesco como principal fonte de solidariedade social.
Para Durkheim, a constituição de associações profissionais nas diversas áreas de trabalho instituiria uma autoridade legítima que fosse capaz de pacificar os conflitos de interesse que dividiam as sociedades industriais e de recuperar um mínimo de coesão entre seus membros.
Weber ressalta, na sociedade ocidental moderna, a importância da profissão, definindo-a como uma “vocação” não herdada como destino, porém desejada e assumida como tarefa, dependente de uma formação específica que se exerce no trabalho técnico racional. Segundo Parsons (1972), as profissões constituem processos que orientam a organização de determinados grupos específicos, além de estabelecer padrões de sociabilidade. Para Parsons “(...) profissões são sistemas de solidariedade cuja identidade se baseia na competência técnica de seus membros, adquirida nas instituições educacionais e científicas”.
Os dicionários também se reportam ao termo profissão, referindo-se segundo Houaiss et al. (2001: 23 06), a “uma ação ou um ato de professar, conhecer publicamente, jurar (...) atividade para a qual um indivíduo se preparou e que exerce ou não (...) trabalho que uma pessoa faz para obter os recursos necessários à sua subsistência e as de seus dependentes; ocupação, ofício (...)”. O autor