Rascunhos sobre pessoalidades

A importância é relativa e sendo também relativa a algo, que ao se saber – mediante esta concepção – perante um desdobramento que ocorre em dois momentos, tem-se que a importância é relativa à quem lhe atribui e ainda para o objeto ou pessoa ou responsabilidade que se assume como importante. Ora, isto não vem a ser qualquer outra coisa, senão a problemática que surge em questionamentos aqui e ali – mormente nesta sociedade atual – de quando uma – em casos que se percebam algumas ou muitas não se reportariam como raros?,o que em palavras de complacência e dulçor comedido talvez acrescentasse o poeta audaz: Carum est, quod rarum est – reflexão acerca da vida e, não olvidavelmente assumida e quiçá tragicamente ou mesmo gestada em muitas sublimes dores cruéis, vê-se o ser humano a si mesmo, como um cego a pequeninos e breves passos de um imponente abismo ansioso por lhe sorver toda a potência vital e cegar os olhos da consciência silenciando o coração por meio de uma transição, diante de uma decisão que cumpre tomar. Tome-se. Haja luz. Faça-se isto porque se não o farão outros em seu lugar, mesmo que não seja percebido, como Prometheus que revela o segredo do fogo à humanidade. É crível que não seja bem recebida a referida questão – ainda que germinada no riquíssimo solo da vida – porquanto é matéria de profunda desventura se mantida indecoroso descuido, portanto fatalmente em não raras ocasiões é prestamente preterida – ainda que não o seja possível ou viável, notório é que assim seja considerada. Certamente é relativa a importância, mas sempre indicativa e não subjuntiva – crê assim o alfaiate destas pobres linhas rotas. Por isto se pode nomear, sem demais receios, como uma categoria e uma experiência Ad vitam. Adequado seria mencionar categorias e experiências, haja visto que não é por ser ainda que sendo não é. Tomada como por si corrompe a esperança que encerra, tomada para si malogra seu esplendor que promove a transcendência. Eis a justa medida norteadora de sua