Rappe
As novas tecnologias de informação e de tratamento de dados espaciais digitais (redes, Internet, computação gráfica, imageamento remoto, e geoprocessamento, entre outras) se tornam cada dia mais, instrumentos indispensáveis, à medida que possibilitam, além da espacialização da informação, maior acessibilidade, precisão e velocidade na obtenção e processamento dos dados necessários a análises.
Sendo o geoprocessamento, segundo XAVIERDA-SILVA (2001, pp.12-13), “um conjunto de técnicas computacionais que opera sobre base de dados (que são registros de ocorrências) ge-referenciados, para transformar em informação (que é um acréscimo de conhecimento) relevante, deve necessariamente apoiar se apoiar se em estruturas de percepção ambiental que proporcionem o máximo de eficiência nesta transformação”, podendo facilitar o acompanhamento da rápida evolução da população e dos espaços por ela ocupados e auxiliar na análise dos efeitos das intervenções e mudanças causadas pela implementação dos planos e estratégias.
O geoprocessamento muda a forma de coletar, utilizar e disseminar a informação, possibilitando o acompanhamento ou monitoria, por meios diversos, desde imagens de satélite até mapas interativos, da espacialização e extensão dos efeitos das políticas e ações de desenvolvimento, sobre o espaço, em tempo real (VEIGA et al, 2010).
SGIS COMO FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO
De acordo com BONHAN-CARTER (1996, p. 1), 1SGI é um sistema de software computacional com o qual a informação pode ser capturada, armazenada, e analisada, combinando dados espaciais de diversas fontes em uma base unificada, empregando estruturas digitais variadas que representam fenômenos espaciais também variados, através de uma série de planos de informação que se sobrepõe corretamente em qualquer localização.
Segundo PHILIPPI JR, 2004, o formato de representação digital dos dados é outra característica do SIG. Basicamente um SIG dispõe de dois tipos de dados da superfície