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Por: Eduardo Perin
A hipertrofia é um fenômeno adaptativo muito visado em diversos estudos e tem sua natureza relevantemente elucidada. A hiperplasia é um fenômeno que ocorre nas células que justifica o aumento no número absoluto destas.
Acreditava-se que o treinamento vigoroso resultava, não só no aumento da secção transversa das fibras (principalmente do tipo 2) ademais resultava no aumento do número de fibras. Este último fenômeno seria constituído através da separação longitudinal que resultaria no aumento do número de miofibrilas, como costuma acontecer com crescimento pós-natal normal em animais jovens. É constatado que esse fenômeno de separação longitudinal ocorre sim em animais, contudo não em seres humanos. O número de fibras é constituído a partir da época embrionária, e pode ser modificado por um fenômeno de estimulação das células satélites, estas são células de “reserva” que se alojam fora da membrana plasmática da fibra muscular, mas dentro da lâmina basal (sarcolema). O estímulo proveniente de vigoroso treinamento parece resultar na estimulação hipertrófica destas células satélites, asseverando então o aparecimento de nova miofibrila, contudo não ocorre o aparecimento de nova célula, isto porque o número absoluto de células satélites já é pré determinado a partir da época embrionária.
Segundo Bacurau através de estudos, corroborou a seguinte postura: apesar da controvérsia, processo de hiperplasia pode existir; porém, mesmo em condições excepcionais, sua contribuição para o aumento do músculo pode não ser maior do que 5%. Destaca também que ele pode não ocorrer de maneira similar em todos os indivíduos. Ademais deve-se levar em consideração que o treino leva a micro lesões nas fibras, e que indivíduos treinados estão menos sujeitos a esse efeito do que destreinados. Logo, em consonância com este raciocínio, indivíduos destreinados teriam mais probabilidades de apresentar maior grau de hiperplasia.
Ainda sim existe a