RALATORIO SOBRE PATRIMONIO CULTURAL
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“Os sentidos conceituais do patrimônio cultural na área das ciências humanas”, foi o tema da Aula Inaugural, apresentada pelo Dr. Rogério Proença Leite, que nos explica a característica do Patrimônio Cultural, o termo Multiplicidades, ou seja, abrange várias explicações, ocorrendo assim um claro entendimento. Patrimônio Cultural é aquilo que para cada um, tem sem valor, depositando em algo que a uma história particular, o seu sentimento. Ele relata que “se algo é histórico, é histórico”. Voltando ao passado, podemos notar que as classes dominantes, ou seja, ricas, eram a Nobreza de etnia branca, Igreja e os Militares. Ambos deixaram sua marca, sendo assim lembrados até os dias de hoje com suas histórias e edificações. Logo após do primeiro patrimônio Nacional ser considerado como tal, o Candomblé, várias pessoas decidiram fazer de seus costumes um Patrimônio Cultural, como foi o caso da tapioca cearense e as panelas de barro do Espírito Santo, mas isso não era o suficiente para tornar algo cultura, é necessário realmente saber fazer a tapioca, ou a panela de barro. Dr. Rogério, argumenta, “o que os negros tinham acesso não era considerado patrimônio cultural, como é o exemplo da broa”. O racismo era muito presente na sociedade, e infelizmente perdura até hoje.
Ele continuou citando os três acontecimento que em sua visão eram os mais importantes: Carta de Atenas (1931/1933) – Foco fundamental no caráter artístico excepcional do monumento. Carta de Veneza (1964) – Amplia a noção de patrimônio por incluir não apenas bens de excepcional valor artístico, mas também, aqueles de reconhecida importância histórica. Por fim, a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial (Unesco, 2003), que são as práticas de representações, expressões, conhecimentos e técnicas, junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – as comunidades, os grupos e em alguns casos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio