Raio laser
O raio laser, uma das invenções científicas mais revolucionárias, completa 52 anos de existência. Neste tempo foram criadas as mais variadas aplicações práticas a seu redor. Astronomia, comunicações, medicina, arte, entretenimento e muitas outras áreas, viveram uma transformação graças a esta invenção.
O nome laser é um acrônimo em inglês de Luz Amplificada Estimulada pela Emissão de Radiação (Light Amplification Stimulated by Emission of Radiation).
Sua descoberta ocorre em 1960. No principio ninguém acreditava nele - apesar de o cientista de origem alemã Albert Einstein, já o tivesse previsto em artigo, publicado em 1917 - mas depois se viu a importância que esse feixe de luz podia ter no desenvolvimento de outros processos técnicos e de pesquisa em diferentes ramos.
Einstein notou os fundamentos para desenvolver o laser e seus antecessores, os máseres (Amplificadores de Micro-ondas pela Emissão Estimulada de Radiação), baseando-se na lei de radiação de Max Planck, que dita os conceitos de emissão induzida e espontânea.
No ano de 1951, o cientista americano Charles H. Townes, junto com seus assistentes, inventou o máser. Pela descoberta, obteve o Prêmio Nobel de Física no ano de 1964, junto com os físicos soviéticos Nikolai Basov e Alexander Projorov, que trabalhavam independentemente dentro da mesma linha.
"Uma solução buscando um problema"
O também cientista americano Arthur L. Schawlow, considerado um dos criadores do laser junto com seu colega Townes, disse então que "o laser era uma solução buscando um problema". Tratava-se de uma luz muito brilhante, muito potente, mas ainda se ignorava o amplíssimo campo de conhecimento que essa invenção poderia ter para a civilização. Townes e Schawlow patentearam, após várias batalhas legais, a invenção em 1960.
Ángel Costela, professor de Pesquisa do CSIC (Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha) explica que atualmente, o laser é aplicado em praticamente todos os ramos de