Rainha vermelha

526 palavras 3 páginas
A Hipótese da Rainha de Copas, Hipótese da Rainha Vermelha, Rainha de Copas ou corrida da Rainha de Copas é uma hipótese evolutiva. O termo advém da corrida da Rainha Vermelha no livro de Lewis Carroll Alice através do espelho. A Rainha Vermelha diz, "It takes all the running you can do, to keep in the same place." ("É preciso correr o máximo possível, para permanecermos no mesmo sítio.")[1] O princípio da Rainha de Copas pode ser enunciado da seguinte maneira:
"Para um sistema evolutivo, é preciso haver um desenvolvimento contínuo para manter a aptidão relativamente aos sistemas com o qual estão a co-evoluir."[2]
Essa hipótese pretende explicar dois fenômenos diferentes: as vantagens da reprodução sexuada no nível do indivíduo e a constante corrida armamentista evolutiva entre espécies competidoras. Do ponto de vista microevolutivo, cada indivíduo seria um experimento evolutivo, resultante da mistura entre os genes do pai e da mãe. Com essa experimentação constante, a reprodução sexuada pode permitir a uma espécie evoluir rapidamente apenas para manter seu nicho ecológico já ocupado no ecossistema. Num panorama macroevolutivo, a observação de que a probabilidade de grupos de espécies (geralmente famílias) é constante dentro de cada grupo e aleatória entre grupos deu suporte à hipótese no nível microevolutivo [3].
Índice [esconder]
1 Corrida Armamentista
2 O paradoxo do sexo: O "custo" dos machos
3 Ver também
4 Referências
[editar]Corrida Armamentista

Parasitas estão em uma constante corrida armamentista evolutiva com seus hospedeiros.
Originalmente proposta por Leigh Van Valen (1973)[4], a metáfora para uma corrida armamentista evolutiva tem sido considerada apropriada para a descrição de processos biológicos com dinâmica similar a de uma corrida armamentista. Ele propôs a Hipótese da Rainha de Copas com uma explicação tangente a sua Lei da Extinção (proposta também em 1973) que foi derivada da observação de probabilidades constantes de extinção

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