Rafael moura no santos
O próprio He-Man só virou prioridade após fracassos na janela de transferências internacionais, sobretudo nos casos de Robinho e o argentino Martínez para o ataque.
Martínez, aliás, foi fator preponderante para a mudança de postura da cúpula, após perder a negociação para o rival Corinthians.
Antes do "chapéu", termo utilizado no futebol quando um time perde a contratação de um jogador para outro, os dirigentes evitavam dar detalhes de negociações, mas aceitavam falar sobre o assunto. Agora, a ordem no Santos é combater o vazamento de notícias.
Na semana passada, o técnico Muricy Ramalho elogiou a postura, embora admitisse que de vez em quando a questão foge do controle e o clube inclusive trabalha com a possibilidade de um informante.
Entram aí as declarações protocolares, de que o clube só se pronunciará quando a negociação estiver sacramentada, restando apenas a assinatura de contrato.
O presidente Luis Alvaro Ribeiro defende essa linha, alegando que pode atrapalhar as tratativas, mas encheu Rafael Moura de elogios, no aguardo da contratação.
– Gosto muito dele. É um atacante forte, com faro de artilheiro, joga com garra. Seria muito bom se viesse – disse o mandatário, em entrevista ao LANCENET! por telefone.
Nos dois últimos dias, o vice-presidente Odílio Rodrigues trabalhou exclusivamente em cima do assunto Rafael Moura e tinha esperanças de anunciá-lo até a última terça-feira.
No entanto, ainda há pendências, embora o jogador já tenha se informado com Bernardo sobre o Santos e esteja disposto a deixar o Fluminense para atuar no Peixe.
A contratação é um desejo de Muricy Ramalho e o acalmaria. Irritado por não receber os nomes que sugeriu, Muricy criticou o planejamento após a derrota para o Vasco no último domingo. Enquanto isso, a diretoria corre para não ficar no quase