radiotividade
Compreendendo Melhor
Os seres humanos sempre conviveram com a radioatividade que está presente em qualquer lugar, pois todos os corpos presentes na natureza emitem algum tipo de radioatividade, como o sol, as rochas, vegetais entre outros, por exemplo. No entanto, o risco relacionado a radioatividade depende da intensidade que um elemento emite radiação, portanto pode-se dizer que radioatividade ocorre quando um elemento instável tende a emitir energia na forma de partículas ou ondas eletromagnéticas, buscando a estabilidade.
O Átomo
O átomo é constituído basicamente por um núcleo onde se encontram os prótons (partículas positivas) e os nêutrons (partículas nêutras), já na região ao seu redor chamada de eletrosfera (nuvem eletrônica) é constituída basicamente de espaço vazio orbitado por minúsculas partículas de carga negativa conhecidas como elétrons.
O termo isótopo muito comum na radioatividade, significa basicamente que temos na natureza átomos com mesmo número de prótons, mas variam seu número de nêutrons, tendo como exemplo os isótopos de urânio U-235 e U-238. O número atômico é determinado pela quantidade de prótons constituída no núcleo, este determina o elemento, já a massa atômica é determinada pela soma de prótons e nêutrons. Assim, todos os átomos de urânio têm 92 prótons, mas podem variar no número de nêutrons atingindo massas de 235 e 238 unidades, por exemplo.
Um átomo é considerado instável quando o número de partículas do seu núcleo é grande, ou seja, quanto maior seu núcleo mais instável será, portanto ao emitir energia em forma de partículas diminui sua instabilidade, logo seu núcleo acaba diminuindo o tamanho, assim ficando mais estável.
Entretanto, um átomo não realiza essa atividade apenas uma vez, ele poderá continuar emitindo energia em forma de partículas ou de radiação eletromagnética durante um longo intervalo de tempo, porém no processo de emissão de partículas resultará na transformação de um elemento