radioterapia externa de linfoma
A radioterapia é uma modalidade de tratamento que aplica radiação ionizante com a finalidade de destruir células tumorais, visando diminuir o tamanho do tumor ou erradicá-lo, dar meljor qualidade de vida ao paciente, estancar sangue ou até aliviar a dor.
A história deste tipo de tratamento se inicia em 1895 com a descoberta dos raios-x por Whilhelm Konrad Roentgen (1845-1923), através da descarga elétrica devido à presença de gás rarefeito em uma ampola de vidro. Logo em seguida, em 1896, Antoine Henri Becquerel descobriu a presença da radioatividade na natureza quando colocou chapas fotográficos sob amostras de sal duplo (urânio e potássio). Após, em 1897, Joseph John Thomson, utilizou as mesmas ampolas de vidro usadas por Roentgen (tubos de raios catódicos) na descoberta de elétrons; também neste ano, Marie Curie chamou a descoberta d Becquerel de radioatividade e em 1898, junto com Pierre Curie, descobriu o Polônio e o Rádio. Nesta época, os médicos passaram a utilizar as radiações no tratamento de tumores malignos, pois achavam que ocorria ação cáustica nos tecidos e as doses administradas eram avaliadas baseadas nas reações induzidas na pele e determinadas de acordo com a intensidade destas reações. Já em 1911, deu-se a descoberta do núcleo atômico, por Ernest Rutherford.
2. LINFOMA DE HODGKIN
O linfoma é um tipo de câncer que afeta células que possuem um papel importante no sistema imune, sendo essas pertencentes ao sistema linfático e conhecidas por linfócitos. O sistema linfático é constituído por uma rede de vasos e órgãos que transportam um fluido chamado linfa, pelo corpo, de modo semelhante ao que os vasos sanguíneos transportam o sangue, e é neste fluido que se localizam os linfócitos, responsáveis por proteger o organismo de diversos agentes infecciosos. Os órgãos constituintes deste sistema são timo, baço, amígdalas, medula óssea, tecidos linfáticos do intestino e os linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos, os