Radiologia

Fundamentos de Proteção Radiológica

O sistema de proteção radiológica tem evoluído graças aos avanços na área da radiobiologia que tem possibilitado, através de estudos laboratoriais, estimar a probabilidade de dano em situações em que as informações relativas ao homem não são estatisticamente possíveis. Em 1991 a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) publicou novas recomendações, com modificações nas grandezas dosimétricas básicas, no sistema de limitação de dose e apresentou novos métodos para estimar o risco associado ao uso das radiações.
Em radioproteção nosso objetivo é a redução dos riscos de danos biológicos que é função da energia depositada nos tecidos humanos.
Devemos conhecer as características e os possíveis efeitos biológicos provenientes do uso ou manuseio das fontes radioativas para minimização dos riscos e aumento dos benefícios oriundos de sua aplicação.Os efeitos biológicos não só vão depender da qualidade da radiação como do tipo de tecido e fase do ciclo celular, além da dose de radiação ou intervalo de tempo em que a mesma é integrada.
Na utilização de fontes não seladas, como radioisótopos na forma líquida, pó ou gases, devem ser levados em consideração os riscos de incorporação, além do risco da exposição.
Podemos fazer uso de diversos instrumentos para detectarmos a radiação e avaliarmos as taxas de dose no ar ou em superfícies. Assim, podemos determinar os procedimentos necessários à segurança dos pacientes e do público, assim como de ”trabalhadores”.

Princípios Gerais da Proteção Radiológica

Uma vez conhecido o limiar de dose para ocorrência de um efeito determinístico é possível evitá-los. Entretanto, os efeitos estocásticos não podem ser completamente evitados, pois não existe um limiar de dose para ocorrência dos diversos tipos de cânceres. A probabilidade do câncer induzido pela radiação aumenta com a dose sem, provavelmente, nenhum limiar. O objetivo da