radiologia forense
O sexo do indivíduo é um fator de fácil identificação, quando a genitália do mesmo permanece em um estado de conservação, porém, em alguns casos onde o corpo se encontra em fase de esqueletização o processo de identificação requer critérios mais minuciosos.
Na fase do desenvolvimento infantil e pré-adolescente o esqueleto humano possui poucas, ou nenhuma informação qualitativa, o que torna inviável a identificação do sexo através
de uma análise da estrutura óssea, fazendo-se necessário a utilização de outros métodos.
Somente após a puberdade é que se caracteriza o diformismo sexual, devido à influência de hormônios, musculatura e ambiente; fazendo com que o esqueleto humano se desenvolva com características diferentes, tais como: cristas, apófises, saliências, rugosidades, entre outras. Estas estruturas se apresentam de forma mais proeminente e grotesca nos homens.
As estruturas que demonstram características mais seguras na identificação do sexo são as do crânio e da pelve.
Identificação do sexo pelo crânio
KEEN em 1950 utilizou 100 crânios, sendo que 50 eram masculinos e 50 femininos para idealizar um método de mensuração da extensão máxima da abóboda, do máximo diâmetro bizigomático para a parte facial do crânio, da profundidade da fossa infratemporal e da extensão do processo mastóide.
Levando em consideração a extensão máxima da abóboda, considera-se uma estrutura masculina quando sua mensuração é de185 mmou mais, feminino se sua mensuração for de178 mm ou menos e indeterminado se a mensuração atingir um valor entre 179 e184 mm.
Em 1966, BIRKBY determinou que a mensuração da largura da glabela –
occipital, do diâmetro bizigomático, da largura próstio – násion, da largura básio – násion e da altura próstio – násion podem ser utilizadas para a identificação do sexo.
Se a após a soma, o resultado adquirido pelas cinco mensurações for de 891,12 o crânio é pertencente ao sexo masculino e