Radiologia Digital
Em muitos centros a imagem ainda é armazenada em filmes, outras imagens como o ultra-som é armazenado em vídeo. Isso requer muito espaço e dificuldade na recuperação de dados. Vários empreendimentos foram desenvolvidos para este fim visando à economia de mão-de-obra de espaço etc. Podemos citar a fita magnética os discos ópticos, os cartões a laser…
O armazenamento de imagens digitalizadas também ocupa espaço, só que desta vez, da memória do computador. Neste contexto está envolvida a compactação da imagem. A compactação se divide com perdas (ou irreversibilidade) ou sem perdas (ou reversibilidade). Métodos sem perda permitem uma menor compactação dos dados, porém são mais fidedignos; métodos com perda permitem uma maior compactação, com baixo custo de estocagem e um menor tempo de transmissão mas há o risco de perda de detalhes da imagem original. Cada tipo de exame tem a sua exigência quanto ao tipo de compactação. Assim, a compactação com perdas de uma mamografia com microcalcificações pode ser inaceitável, enquanto a compactação de uma imagem de ultra-som onde se perde somente alguns dados de som é, em muitos, casos compatíveis.
Além disso, a imagem a ser analisada ou armazenada não vem sozinha, ela consiste em um cabeçalho e as informações do paciente. No cabeçalho se encontram informações sobre a largura e a altura da imagem, além do número de pixel e de bits por pixel, etc. Nas informações sobre o paciente estão inclusos os dados dos pacientes, os dados sobre o exame (local, data, intercorrências).
Os filmes radiográficos devem ser manuseados e armazenados de maneira apropriada a fim de evitar artefatos que possam interferir com o diagnóstico. Eles são sensíveis à pressão, não podendo ser dobrados ou sujeitos ao manuseio grosseiro. Já em relação ao armazenamento dos filmes, anterior ou posterior a sua exposição, deve-se levar em consideração a temperatura, umidade, luz, radiação e data de validade das caixas