Radioatividade
A radioatividade foi descoberta no século XIX, até esse momento predominava a idéia de que os átomos eram as menores partículas de qualquer matéria. Com a descoberta da radiação, os cientistas descobriram que existiam partículas ainda menores, tais como: próton, nêutron, elétron e que os átomos não são todos iguais, por exemplo:
- O Hidrogênio possui apenas um próton e um elétron, já o átomo de urânio-235, conta com 95 prótons e 143 nêutrons.
O número de prótons (ou número atômico) identifica um elemento químico, comandando seu comportamento em relação aos outros elementos. O núcleo do átomo é formado, basicamente, por partículas de carga positiva (Prótons) e de partículas de mesmo tamanho mas sem carga,denominadas nêutrons. A radioatividade ocorre porque as forças de ligações do núcleo são insuficientes para manter suas partículas perfeitamente ligadas.
No ano de 1896, um físico francês Antoine-Henri Becquerel (1852-1908) observou que um sal de urânio possuía a capacidade de sensibilizar um filme fotográfico, recoberto por uma fina lâmina de metal.
Já em 1897, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie (1867-1934) provou que a intensidade da radiação é sempre proporcional a quantidade do urânio empregado na amostra, concluindo que a radioatividade era um fenômeno atômico.
Alguns elementos como urânio-235, césio-137, cobalto-60, tório-232, são fisicamente instáveis ou radiativos possuindo uma constante e lenta desintegração, liberando energia através de ondas eletromagnéticas (raio gama) ou partículas subatômicas em alta velocidade.
A radioatividade é bastante utilizada hoje em várias áreas diferentes. Na medicina, ela é utilizada no tratamento de tumores cancerosos, na indústria, a radioatividade é utilizada para obter energia nuclear e na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos. No entanto a radioatividade tem resíduos que são perigosos quando mal manipulados.
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