Radiação
Essa faixa do espectro eletromagnético foi descoberta em 1801, pelo físico alemão Johann Wilhelm Ritter (1776-1810). Durante experimentos de fotoquímica, ele observou que o cloreto de prata exposto à luz visível violeta tornava-se escuro mais rapidamente do que quando exposto a outras luzes visíveis. Concluiu, então, que um tipo de luz “quimicamente mais poderosa”, invisível aos olhos humanos, devia situar-se além do extremo violeta do espectro eletromagnético.
UV-A, UV-B e UV-C correspondem às zonas espectrais da radiação ultravioleta.
As ondas de ultravioleta são criadas pelos mesmos processos que geram a luz visível, ou seja, pela transição de elétrons excitados que passam de níveis orbitais mais energéticos para níveis menos energéticos. Lâmpadas fluorescentes, lâmpadas de vapor de mercúrio e as lâmpadas de arco elétrico originam em geral grandes quantidades de radiação ultravioleta durante as descargas elétricas. Quando essas lâmpadas são usadas para fins puramente ópticos, a radiação ultravioleta é devidamente filtrada, absorvida, convertida em luz visível e emitida.
A radiação ultravioleta pode ser muito perigosa para os seres vivos.
A radiação eletromagnética emitida naturalmente pelo Sol e que atinge a Terra contém cerca de 10% de ultravioleta, quantidade que seria suficiente para causar sérios danos às formas de vida de nosso planeta.
Nos seres humanos, os efeitos biológicos das ondas de UV-A, radiação menos energética, estão associados ao bronzeamento, pois atingem camadas mais profundas da derme e estimulam a produção de melanina, substância que provoca seu escurecimento.
O excesso de sol pode provocar, ainda, o