Radiatividade
Dicas do Cebola - 4
ENERGIA NUCLEAR - APLICAÇÕES
Autor: Edson Osni Ramos (Cebola) Muitas vezes ouvimos e lemos barbaridades sobre o uso da energia nuclear, sobre os perigos e malefícios de sua utilização. Mas, será que é assim tão ruim mesmo? A energia nuclear, assim como todas as descobertas e inovações científicas e tecnológicas, pode ser utilizada para fins pacíficos ou bélicos. Dar prioridade a uma destas formas de utilização não é apenas uma questão técnica ou científica, mas, sobretudo, política. É fato conhecido que, desde o final da Segunda Guerra Mundial, a energia nuclear tem sido utilizada pelas grandes potências mundiais principalmente para desenvolvimento e fabricação de armas destinadas à destruição e extermínio em massa. As armas nucleares existente, caso fosse detonadas, certamente causariam a eliminação total da vida no planeta Terra. Apesar das aplicações bélicas, energia nuclear não é necessariamente sinônimo de armamento, como querem fazer crer alguns setores com influência nos meios de comunicação. O uso pacífico desta forma de energia desempenha, cada vez mais, papel relevante na elevação do nível de vida dos povos de nações mais desenvolvidas e abrangem a pesquisa científica básica. É só observarmos a produção de isótopos radioativos (denominados radioisótopos) para uso medicinal, industrial e agrícola, para a alteração das propriedades de materiais, a propulsão de embarcações marítimas e a geração de energia elétrica. Para abordar apenas este último uso, dados da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) indicam que as 424 usinas nucleares em operação produzem, atualmente, 17% do total da energia elétrica consumida em todo o mundo (dados de 2004). Nestas condições, o domínio pleno da tecnologia nuclear para fins pacíficos é imprescindível às nações que de fato pretendem promover o bem-estar social de seus povos por meio do desenvolvimento tecnológico autônomo e, conseqüentemente, do progresso econômico. Até,