Racionamento de Capital

TRABALHO
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA

RACIONAMENTO DE CAPITAL

Professor : Marcelo

Acadêmicos:
Fernando Ribeiro dos Santos
José Antônio dos Santos
Tiago Lima
Wellington Rafael da Silva
Wagner Muniz
8° Período de Engenharia de Produção 2014

1 Introdução
A maioria das empresas opera sob condições de racionamento de capital, o que equivale a dizer que elas têm mais projetos aceitáveis do que dinheiro suficiente para empreendêlos.
É comum, principalmente em grandes empresas, a concorrência dos projetos de investimento entre si pela alocação dos limitados recursos colocados à disposição para esta finalidade. Neste contexto, cabe aos gestores selecionar, dentre as várias alternativas apresentadas, aquelas que irão compor o portfólio de projetos do período em análise. Na prática, o racionamento de capital é imposto pelas empresas para evitar níveis desnecessários e excessivos de novos financiamentos.
No Brasil, Eid Júnior (1996) analisou as técnicas de análise de investimentos utilizadas pelas empresas brasileiras e concluiu que: 22% usam preferencialmente o VPL; 23% usam preferencialmente a TIR; 25% usam preferencialmente o pay-back (PB); 6% usam VPL + TIR; 3% usam VPL + PB; 13% usam TIR + PB; e 10% usam todas. De acordo com a pesquisa, praticamente todas as empresas utilizam-se de mais de uma técnica ao mesmo tempo. O uso de múltiplas técnicas de análise também foi confirmado no mercado americano por Brealey, Myers e Allen (2008).
Há varias formas de classificação dos projetos de investimento, mas uma forma usual divide-os em: independentes, quando a decisão de investir em um não impede a seleção de outros; dependentes (contingentes), quando a escolha de um projeto está condicionada a seleção de um ou de outros projetos; e mutuamente excludentes, quando a seleção de um projeto impede a escolha de outros. Os projetos podem estar inseridos num contexto de restrição de capital, quando há um limite de