Racionalismo
Conhece-se o Racionalismo por uma corrente filosófica de imensa importância nos séculos XVII e XVIII durante o desenvolvimento do método científico. Esta teoria da filosofia prioriza a razão como acesso ao conhecimento; tudo que nos cerca possui uma causa inteligível, mesmo que não seja algo palpável ou que possa ser materialmente demonstrado, como a matemática e a origem do universo. Perguntas como as em seguir eram comuns no Racionalismo: O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético?
Nesta corrente filosófica, destacam-se três importantes pensadores: René Descartes, Baruch Espinosa e Blaise Pascal. São conhecidos também três diferentes tipos de correntes racionalistas, chamados Metafísica, Epistemológica e Ética. A Metafísica considera que o mundo é ordenado de forma lógica e sujeito a leis. A Fonte Epistemológica diz que a razão é independe da experiência e é dela de que se origina todo o conhecimento. Já a Ética dá importância à racionalidade, em relação a causa e efeito, o agir e reagir.
René Descartes:
Considerado o pai da Filosofia Moderna, René Descartes foi um dos principais filósofos do Racionalismo. Ele procura promover essa corrente filosófica aos olhos dos que o cercavam e daqueles que discordavam dele. Portanto, veio a criar o método da Dúvida Crítica, pondo todo o seu conhecimento de toda uma vida em pauta.
Fazendo uma aplicação metódica da dúvida, Descartes chega a conclusão que todo o conhecimento formado a partir de experiências sensíveis eram, inquestionavelmente, incertos. Não poderiam nunca ser uma verdade por completo, pois os sentidos podem facilmente nos enganar. Ex.: A ilusão de vermos alguém que não está de fato ali; ouvir alguém chamar por nós quando ninguém nos chamou.
Prosseguiu, enrijecendo seu método e forçando o duvidar de tudo que existia. E, foi a partir de tanto pensar que concluiu que seus pensamentos existiam. Não se pode manipular