Racionalismo Emp Rico
Houve uma crise do racionalismo arquitetônico no século XX e uma das causas internas é a visão do espaço e da sociedade como entidades abstratas, imaterialismo. Foi forte a vontade de deixar para trás o naturalismo romântico; que era retratar a natureza com exatidão, preferência pelas geometrias mais complexas e pelas formas curvas, efeitos de luz, movimento dos planos e irregularidades nas estruturas espaciais e volumétricas; e do historicismo dos estilos, mas se liberando do naturalismo e do historicismo, não acaba o problema da natureza e da história. A natureza passa do “criado” a ser o local e a história já não é designo da Providência para a salvação da humanidade e se torna o tempo de vida. Há o problema do destino da humanidade que só se resolve vivendo e interpretando a realidade, colocando em primeiro lugar a razão. Foi o que os arquitetos escandinavos fizeram, tendo como exemplo do ALVAR AALTO. Segundo B. Zevi, a característica fundamental de Aalto é “justamente a ausência de fórmulas compositivas, de um apodítico e de ‘principios’ teóricos”, com isso ele quis dizer que sua principal característica é que ele não tem nenhum protótipo arquitetônico, sua identidade é a variação de formas. Aalto partiu do racionalismo para chegar no princípio orgânico de Wright (individualidade em cada projeto) e assim se permitir aprofundar a pesquisa sobre os espaços internos. Porém sua atitude é delicadamente crítica em relação tanto aos racionalistas quanto a Wright, os racionalistas acabaram com a arte espiritual, a casa como símbolo de influência dentro da sociedade ou na cultura. Eles queriam uma cidade mecânica, tecnológica, mas esse desejo estava longe de se realizar. Aalto disse que todo espaço é interno, mesmo os volumes externos estão envolvidos por um espaço concreto. Ele projeta a partir do objeto e utiliza materiais locais, principalmente madeira de bétula porque tem uma característica de elasticidade e de textura, qualidade que