Química
Química Inorgânica
Purificação e abrandamento da água
Contagem, 06 de fevereiro de 2014
Objetivo
Esta prática teve por objetivo demonstrar que a água pode ser dura, por meio de testes realizados em laboratório demonstrando os tipos de água e os malefícios que a água dura pode vir a acarretar.
Introdução
O termo água dura foi originado em razão da dificuldade de lavagem de roupas, com águas contendo elevada concentração de certos íons minerais. Esses íons reagem com sabões formando precipitados e evitam a formação de espuma.
Os íons são provenientes de depósitos subterrâneos, como o calcário (CaCO3) ou a dolomita (CaCO3. MgCO3) que agregam à composição da água uma quantidade excessiva de íons Ca2+ e Mg2+ na forma de bicarbonatos (HCO3-), nitratos (NO3-), cloretos (Cl-) e sulfatos (SO4 2-).
Dependendo da concentração deles, a água passa a ser classificada da seguinte maneira: água branda (com teores entre 0 e 40 mg/L), água moderada (com teores entre 40 e 100 mg/L), água dura (com teores entre 100 e 300 mg/L), água muito dura (com teores entre 300 e 500 mg/L) e água extremamente dura (com teores acima de 500 mg/L).
Essa água é imprópria para o abastecimento de equipamentos geradores de vapor. As caldeiras indústrias requerem o uso de água com baixa dureza, pois o cálcio e magnésio possuem características naturais de se agregarem nas paredes das tubulações. Em altas temperaturas cristalizam-se formando incrustações, causando sérios danos às caldeiras, tais como: diminuição da eficiência na geração do vapor e aumento da temperatura de película do metal, além da possibilidade de rompimento de tubos e explosões.
Materiais e reagentes
Béquer de 500ml, 100 ml
Proveta de 10 ml
Pipeta de paster
Bastão de vidro
Detergente – Ype
Carbonato de sódio – Na2CO3
Água dura
Água deionizada
Água da torneira
Solução de Ferro e Manganês