Química
É a energia liberada quando os íons gasosos são reunidos para formar o cristal iônico.
Esta energia não pode ser medida diretamente, mas pode ser obtida a partir de um ciclo de Born-
Haber, que mostra todos os passos que contribuem para a energia total da reação de formação do composto iônico.
Os pares eletrônicos da camada de valência do átomo central numa molécula ou num íon poliatômico tendem a se orientar de forma que sua energia total seja mínima. Isto significa que eles ficam tão próximos quanto possível do núcleo e ao mesmo tempo ficam o mais afastado possível entre si, a fim de minimizar as repulsões.
A magnitude da repulsão entre pares depende do fato dos pares estarem ou não compartilhados. Se os dois pares estão compartilhados, a repulsão é mais fraca, é intermediária entre um par solitário e um par compartilhado e é mais forte entre dois pares solitários.
É fácil entender isto tendo em vista que a nuvem eletrônica de um par compartilhado se espalha além do átomo central devido à atração exercida pelo núcleo do segundo átomo, o que aumenta a distância entre esta nuvem e outros pares eletrônicos ao redor do átomo central e, portanto, reduz as repulsões entre eles. Por outro lado, a nuvem eletrônica de um par solitário se espalha lateralmente e se aproxima mais dos outros pares da camada de valência, o que leva a repulsão mais fortes entre os pares.
Forças repulsivas decrescem bruscamente com o aumento do ângulo entre pares. Quanto maior o ângulo entre dois pares eletrônicos, menor a repulsão entre eles.