Química
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA
TECNÓLOGO EM PROCESSOS AMBIENTAIS
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Prática no 12 __ Análise Volumétrica
Volumetria de Complexação
Materiais
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2 erlenmeyers de 250 mL
1 bureta de 50 mL
3 pipetas graduadas de 5 mL
1 pipeta volumétrica de 100 mL balança pHmetro (mesa do professor)
Reagentes
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solução de E.D.T.A 0,01mol/L
NH4OH conc. pastilhas tampão para determinação da dureza papel indicador universal solução de NaOH – 1mol/L indicador murexida (0,2g murexida em 100g
NaCl);
O ALUNO DEVERÁ TRAZER UMA
AMOSTRA DE ÁGUA MINERAL (500 mL).
INTRODUÇÃO:
Dureza é um parâmetro característico da qualidade de águas de abastecimento industrial e doméstico sendo que do ponto de vista da potabilização são admitidos valores máximos relativamente altos, típicos de águas duras ou muito duras. Quase toda a dureza da água é provocada pela presença de sais de cálcio e de magnésio (bicarbonatos, sulfatos, cloretos e nitratos) encontrados em solução. Assim, os principais íons causadores de dureza são cálcio e magnésio tendo um papel secundário o zinco e o estrôncio. Algumas vezes, alumínio e ferro férrico são considerados como contribuintes da dureza.
A dureza total da água compõe-se de duas partes: dureza temporária e dureza permanente. A dureza é dita temporária, quando desaparece com o calor, e permanente, quando não desaparece com o calor, ou seja, a dureza permanente é aquela que não é removível com a fervura da água. A dureza temporária é a resultante da combinação de íons de cálcio e magnésio que podem se combinar com bicarbonatos e carbonatos presentes.
Normalmente, reconhece-se que uma água é mais dura ou menos dura, pela maior ou menor facilidade que se tem de obter, com ela, espuma de sabão. As águas duras caracterizam-se, pois, por exigirem consideráveis quantidades de sabão para produzir espuma,