Quixadá um panorama urbanistico
Advogado, presidente da Associação Popular para os Direitos da Cidadania.
Sobre o planejamento
L O planejamento de Quixadá está sendo montado, ainda não conseguimos implantar o plano diretor. (Claudiane: O plano diretor foi atualizado em 2000, e a atualização deve ser de dez em dez anos, e nesses dez anos, houve anexos, como o tombamento dos monólitos) Não está definida no plano diretor a zona industrial.
JE: Quixadá já teve um planejamento, em seu nascedouro. Em 1884 começou a construção do Cedro em Quixadá, que era uma vila sem perspectivas, ser recursos federais ou estaduais. O projeto não era apenas do açude, mas um projeto geral de irrigação, mas não foi executado como planejado, e o próprio engenheiro do Cedro elaborou o planejamento da vila, inclusive, pode-se observar que as ruas do centro são ruas largas, já com a previsão de grande fluxo de veículos. Mas depois houve um relaxamento. Em nome do progresso, inclusive com a vinda das faculdades, onde hoje estudam cerca de três mil alunos, estão acabando com o patrimônio histórico das cidades. A câmara municipal estava a todo momento substituindo o nome das ruas, acabando com a história por trás de cada nome, o que o levou a escrever um livro sobre o nome das ruas e sua historia e a promover a aprovação de uma lei que proibia a mudança do nome das ruas
Como a cidade está se expandindo.
L: Horizontalmente, em razão das novas faculdades. É possível um planejamento de expansão a longo prazo, em 2016 vem a faculdade de medicina.
JE: Sem nenhum planejamento. Rio Sitiá, por exemplo, era uma importante "estrada" que levava a Quixadá, hoje está transformado em uma fossa. Esse rio alimenta Pedra Branca, e Pedra Branca fornece água para Quixadá. A prefeitura deu alvará para fazer loteamentos dentro de lagoas, daí quando chove há alagamentos. Boa parte da cidade está propensa a alagamentos por falta de planejamento.
Conservação dos recursos ambientais
L: A questão do