quimica
A industria textil é uma das mais poluentes, no período de 1992/95 ela foi bastante afetada pelo processo de economia brasileira. Para se adequar a um novo padrão comercial, o setor está passando por um processo de reestruturação empresarial e organizacional. O que vem sendo descutido é o novo conceito de moda, que seria o eco-design, onde a matéria-prima são os produtos sustentáveis. Ao analisar os impactos ambientais causados pela indústria têxtil pode-se imaginar que plantar e derrubar eucaliptos provocaria um impacto ambiental maior do que fazer o mesmo com bambu. No entando, os processos para obtenção da fibra são os mesmos. Um estudo publicado na última edição (69) da revista Textilia têxtil, revelou que a produção de viscose veio para os países menos desenvolvidos especialmente devido à soda cáustica e ao ácido sulfúrico utilizados na manufatura destas fibras, independentemente de sua fonte de extração, pois geravam sérios problemas de saúde ocupacional na Europa. Ambas as fibras são biodegradáveis, embora seja difícil reciclar qualquer viscose. A impressão de “ecologicidade” a favor do bambu provém do replantio rápido e agressão menor ao solo, porém o fato da fibra de bambu ser menos resistente que a de eucalipto não compensa todo o impacto ambiental da produção dela. A viscose, seja de eucalipto ou de bambu, é uma fibra artificial semelhante ao algodão, com toque, textura e caimento melhores que este,valha a pena colocar na conta ambiental que a confecção de fibras de algodão também gera um impacto ambiental alto, provocado pela demanda de pesticidas e fertilizantes em suas plantações (afinal, algodão orgânico rende poucas fibras) e provoca biscinose nos trabalhadores, apesar de consumir menos água e energia que a produção de viscose. A água é um dos elementos básicos para o processo de produção desta indústria, principalmente nas etapas de beneficiamento da malha de algodão, onde ocorre o tingimento da malha o qual provoca