Quimica inorganica

506 palavras 3 páginas
1- INTRODUÇÃO

Como os compostos de metais de transição exibem belas cores, a química desses elementos fascinava os químicos mesmo antes que a tabela periódica fosse desenvolvida. No final do século XVIII até o século XIX, muitos compostos de coordenação foram isolados e estudados. Esses compostos apresentavam propriedades que pareciam não estar de acordo com as teorias disponíveis na época para explicar a formação da ligação química. A Tabela 1 relaciona uma série de compostos que resultam da reação entre cloreto de cobalto (III) e amônia. Estes compostos têm cores diferentes e na época, apesar de dois compostos terem cores diferentes, eles foram formulados como CoCl3.4NH3.

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Todos os complexos acima são eletrólitos fortes, mas produzem diferentes números de íons quando dissolvidos em água. Por exemplo, a dissolução de CoCl3.6NH3 em água produz quatro íons por fórmula unitária, enquanto CoCl3.5NH3 produz apenas três íons por fórmula unitária. Além disso, a reação dos compostos com excesso de nitrato de prata aquoso leva à precipitação de quantidades variáveis de AgCl; a precipitação de cloreto de prata é geralmente usada para investigar o número de íons cloreto livres em um composto iônico. Em 1893, o químico suíço Alfred Werner propôs uma teoria que explicou com sucesso as observações experimentais destes complexos. Werner propôs que os íons metálicos exibem tanto valências primárias quanto secundárias. A valência primária é o estado de oxidação do metal, a valência secundária é o número de átomos diretamente ligados ao íon metálico, que é também denominada de Número de Coordenação (NC). A teoria de Werner forneceu explicações para os resultados experimentais. As moléculas de amônia estão coordenadas ao centro metálico. Quando existem menos de seis moléculas de amônia, a esfera de coordenação é completada pelos íons cloreto. Ao escrever a fórmula química para um composto de coordenação, Werner sugeriu o uso de colchetes

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