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1708 palavras 7 páginas
RESUMO DAS OBRAS
O segredo da acumulação primitiva
No capítulo XXIV de seu livro O capital, Marx busca fatos históricos que expliquem a existência da chamada acumulação primitiva. Como surgiu essa acumulação? Que fatos históricos contribuíram para esta acumulação? São essas as questões que levaram Karl Marx a buscar fundamentos históricos para o surgimento da mesma.
No tópico dois, “Expropriação dos Camponeses”, Karl Marx deixa claro que essa expropriação foi o grande estopim para a acumulação primitiva, o primeiro passo em direção ao tão estimado capital. Neste tópico se faz referência de como se encontrava a sociedade no fim do século XIV e início do século XV, onde a servidão era quase inexistente e grande parte da população era formada de camponeses proprietários. Entretanto a sociedade começa a sofrer algumas mudanças no final do século XV, onde ocorre uma dissolução das vassalagens feudais e um grande número de camponeses que tiveram suas terras usurpadas são lançados no mercado, de modo que esse trabalhador vê-se sem sua propriedade, sem seu meio de subsistência, onde esse camponês se encontra agora não mais em posição de proprietário e sim de trabalhador assalariado. Marx segue descrevendo uma série de mudanças sociais, onde a expropriação de propriedades era cada vez maior. Exemplo disto foi o florescimento da manufatura de lã e seu alto preço que impulsionaram a expropriação dos camponeses, o surgimento da Reforma que contribuiu para que a igreja tivesse suas terras sacadas e oferecidas à corte, a restauração do Stuarts, etc. Sendo o último grande processo de expropriação a limpeza das propriedades, fazendo a varredura de homens e demolindo casas. É interessante destacar que ninguém foi poupado mediante o capitalismo, nem mesmo a igreja, a “Representante de Deus”, pois não há limites, temores e muito menos solidariedade quando se trata de capital. Em suma, os roubos dos bens da igreja e das terras comuns com violência resultam na chamada

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