Quilombos

Ações Quilombolas no Estado de Alagoas
São chamados de quilombos ou mocambos a formação de grupos de escravos fugitivos das fazendas e senzalas. Tais grupos não existiam isolados, mas sim próximo a engenhos, fazendas, vilas e cidades. Mantendo assim relacionamento eles trocavam o que produziam por produtos necessários à sua sobrevivência, além de armas e munição, conseguindo até o suficiente para comprar a alforria. Talvez o temor de que seus escravos fugissem para os quilombos fizesse com que muitos senhores os tratassem melhor. Neste sentido, além de refúgio de escravizados, os quilombos tiveram um papel importante na melhoria de vida daqueles que permaneceram nas senzalas, porém, muitas punições foram concebidas, como cortar uma das pernas, ou o tendão de Aquiles, imprimir com ferro em brasa a letra ‘’F’’ sobre a espádua e o corte de uma orelha.
Em Alagoas, o mais conhecido é o Quilombo dos Palmares, o qual era situado em União de Palmares, lá era possível viver fora do poder dos senhores do engenho, sem viverem isolados da sociedade colonial. O principal meio para acabar com os mocambos eram as expedições militares, onde os prisioneiros seriam devolvidos a seus antigos senhores ou vendidos para fora da capitania. As principais expedições militares foram as bandeiras paulistas, lideradas por Domingos Jorge Velho, os que participaram da destruição dos mocambos receberiam em troca prisioneiros, terras e benefícios da Coroa, chamados de Mercês. O principal objetivo era matar o líder de Palmares, o conhecido Zumbi, o qual foi morto pela ajuda de um dos habitantes de Palmares, onde foi capturado e morto, sua cabeça foi exposta em Recife, para que todos soubessem que o refúgio de Palmares havia sido destruído. Gana Zumba um dos líderes do Quilombo propôs várias negociações, onde o governador de Pernambuco desejava que os mocambos fossem escravizados e os escravos que lá viviam fossem devolvidos aos seus senhores. Já Gana Zumba esperava que os palmarinos pudessem