Quilombo
A luta pela garantia dos direitos quilombolas e as políticas públicas de ação afirmativa: Limites e Desafios
Amarildo Carvalho de Souza
Brasília 2010
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Amarildo Carvalho de Souza
A luta pela garantia dos direitos quilombolas e as políticas públicas de ação afirmativa: Limites e Desafios
Monografia apresentada à Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais. Orientadora: Profª Drª Lilian Cristina Bernardo Gomes
Banca Examinadora: Profª Drª Maria Amélia Gomes de Castro Giovanetti Profª Drª Lilian Cristina Bernardo Gomes
Brasília 2010
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A minha companheira de sempre, Leninha. Com sua tranqüila forma de querer bem, foi uma permanente fonte de inspiração.
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A toda militância anônima que resignifica continuamente as demandas e propostas dos movimentos sociais negros em nosso país, seja nos espaços da sociedade, nos espaços acadêmicos e nos espaços de gestão pública.
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“A minha pele de ébano é minha alma nua Espalhando a luz do sol e espelhando a luz da lua, Tem a plumagem da noite e a liberdade da rua A minha pele é linguagem e a leitura é toda sua (...) Eu sou parte de você, mesmo que você me negue (...) Eu sou você, sou você e você não sabia (...) Apesar de tanto não e de tanta marginalidade Somos nós, a alegria da cidade”
Alegria da Cidade, Canção de Jorge Portugal e Lazzo Matumbi
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RESUMO Palavras-chave: Quilombola. Desigualdades Raciais. Políticas Públicas. A luta por direitos dos negros é histórica e política. Abarca uma dimensão secular de resistência, que veio se reconstituindo pelos negros escravizados para se opor a uma estrutura escravocrata e pela implantação de outra estrutura política onde não houvesse