Quezia
Escola e Democracia
Quézia Keiko Makino Mortari
Ciências Sociais
UNESP – Noturno
RA: 1268651
No texto, o autor busca identificar as causas da marginalidade, o papel do professor, as consequências da relação escola e sociedade. Seu enfoque principal é relacionado ao conteúdo na Pedagogia Tradicional, Nova, Tecnicista, nos remetendo a uma reflexão sobre a questão da educação.
Saviani inicia seu livro “Escola e Democracia”, analisando dois grupos: o das Teorias não-críticas, e o das Teorias crítico-reprodutivistas. Saviani salienta que estes grupos de teorias explicam a marginalização na forma da relação entre educação e sociedade. As Teorias não-críticas, classificadas como a pedagogia tradicional, a pedagogia nova e a pedagogia tecnicista, entendem que a educação é o meio pelo qual se pode arrancar a marginalidade da sociedade. Para eles, a marginalidade é considerada um desvio que deve ser corrigido pela educação, ressaltando aqui que o autor considera a sociedade como harmoniosa.
Na pedagogia tradicional, a educação é vista como direito de todos e dever do Estado, sendo a marginalidade associada à ignorância. A escola surge como uma solução para esse problema.
Na Escola Nova, passa a ocorrer um movimento de reforma na pedagogia tradicional, na qual a marginalidade não é mais do ignorante e sim do rejeitado, do anormal e inapto, desajustado biológica e psiquicamente. A escola passa a ser então a forma de adaptação e ajuste dos indivíduos à sociedade.
Já o Tecnicismo tem como foco o trabalho. A marginalidade é definida como ineficiência, improdutividade, preguiça, incapacidade. Com essa definição, a escola passa a ser formadora de indivíduos eficientes, com os objetivos centrados no mercado de trabalho, na produtividade. Assim, a escola produz trabalhadores que irão servir aos interesses do Capitalismo.
Já as Teorias crítico-reprodutivistas, subdivididas em Teoria do Sistema de Ensino como Violência Simbólica, Teoria da Escola como Aparelho