Questões de contabilidade
INTRODUÇÃO
É e grande relevância para todos os níveis de gerência o bom aproveitamento de noções de custo para dissecar a anatomia da estrutura de custos da empresa e acompanhar os relacionamentos entre as variações de volume e variações de custos e, portanto o lucro.
A relação entre custo, volume e lucro há a necessidade de definir de forma simplificada os seguintes conceitos:
Custos e Despesas Variáveis
São os que variam na mesma proporção das variações ocorridas no volume de produção ou outra medida de atividade.
Exemplos comumente apresentados como sendo de custos variáveis: Matéria-Prima, Mão-de-Obra Direta, Comissões s/Vendas etc. Algumas despesas variam proporcionalmente com a variação das vendas, mais do que com a produção. É o caso típico de comissões s/vendas.
Custos e Despesas Fixos
Teoricamente definidos como os que se mantêm inalterados, dentro de certos limites, independentemente das variações da atividade ou das vendas.
Exemplos muitos citados de custos fixos: ordenados de mensalistas, depreciações, aluguéis etc.
Semivariáveis e Semifixos
Existem ainda, categorias intermediárias entre variáveis e fixas. São as denominadas semivariáveis e semifixas. Na prática, não é fácil distinguir estas duas últimas espécies. Os custos semivariáveis se aproximariam mais dos variáveis do que dos fixos, quanto ao seu comportamento. Possuem um componente fixo a partir do qual seu comportamento passa a ser variável. Desse ponto de vista, energia elétrica seria um custo semivariável. Tem uma pequena parte fixa (que tem de ser paga independentemente do nível do consumo) e a partir daí a conta cresce na proporção do número de kW consumidos (ou de forma mais acelerada).
Como exemplo de custo semifixo cita-se freqüentemente o gasto com supervisão da fábrica. Mantém-se fixo dentro de certos intervalos de atividade (menores do que os citados para definir custo fixo) e, abruptamente, eleva-se para