Questão do chipre na geografia dos negócios
O segundo nível analítico, denominado Redes e Circuitos, define-se por qualquer ator de toda e qualquer ação. Estes atores, por sua vez, utilizam-se de bens e serviços para realizar tais ações. Podemos identificar as redes e circuitos no caso cipriota como sendo o FMI, Banco do Chipre, o Banco Central Europeu, o Laiki (Banco Popular do Chipre), o Banco Mundial, e a União Europeia.
O terceiro e último nível é o de Distribuição Demográfica de Bens, que são recursos utilizados pelos atores, identificados no segundo nível para a realização de uma ação, leis ou regras identificadas na Macroestrutura. No texto, a Distribuição Demográfica de Bens são os 10 bilhões de euros e o capital estrangeiro. Este último como sendo um dos impulsionadores para a crise cipriota: seu sistema financeiro é baseado no sistema bancário, o que não consegue sustentar a economia do país pois este é dependente da dívida grega. Sendo assim, os bancos cipriotas têm registrado cada vez mais prejuízos, como quando a União Europeia perdoa metade da dívida grega e o Chipre teve perdas entre quatro e cinco bilhões de euros. O que podemos perceber é um constante desespero da Zona do Euro para que seus membros não quebrem. No caso do Chipre, se a ação não for rápida, é possível que se tenha uma ruptura ainda maior no sistema financeiro europeu, provocando, quiçá, a maior crise financeira da região até então. É preciso que o sistema cipriota seja mais rigoroso quanto aos seus regimes fiscais, para