Questão da moradia
O avanço da industrialização, a grande exploração dos trabalhadores e os baixos salários, acabaram impulsionando motivações a greves por parte dos funcionários já que existia um arrocho salarial. O governo sofreu pressões por parte da massa empresarial por conta de toda a repercussão das paralisações.
Como proposta de melhoria o governo se propõe a fazer um financiamento que seria destinado para o aluguel, tendo em vista que isso não ajudou muito na melhoria da questão habitacional do país, pois só quem tinha acesso eram os associados. Sem contar que na época o Estado entendia que os moradores das favelas e até as próprias favelas eram casos de polícias, onde se resultaram muitas remoções causando assim mais uma vez a desordem habitacional no país.
“Mas a principal marca da política habitacional do período populista foi a criação da Fundação da Casa Popular (FCP), que, apesar dos resultados modestos, foi o primeiro órgão nacional criado para prover residências para a população pobre. A FCP foi criada em 1946 para funcionar como uma resposta social a um contexto de fortes pressões dos trabalhadores e de crescimento do Partido Comunista. Apesar de ter recebido diversas funções relacionadas à política urbana em geral, essa fundação se tornou inoperável, devido ao acúmulo de atribuições, à falta de recursos e de força política, somadas à ausência de respaldo legal; assim, em 1952, o governo federal reduziu as atribuições da FCP.” (MOTTA, Luana Dias)
Com o avanço da tecnologia e da indústria brasileira , a expansão urbana acabou sendo marcada pela desigualdade uma vez que a classe média crescia tendo acesso aos bens duráveis lotando os centros e bairros de fácil acesso nas cidade, fazendo com que os pobres ficassem mais uma vez nas favelas .
Esses e mais alguns fatores históricos