questionário Luc Ferry
O que são “a boa vontade”, a ação desinteressada e a universalidade dos valores? A chamada “boa vontade” é, segundo Kant, a capacidade do homem de resistir às tentações que o leva à cometer atos egoístas. Essa ação, espontaneamente boa, é o ponto de partida para a verdadeira moralidade. Outro componente fundamental para a real moralidade é a ação desinteressada, ou seja, ato facultativo que o homem tem em se libertar da lógica das tendências naturais. Esses dois componentes são somados com universalidade de valores, que consiste na superação dos exclusivos interesses particulares. Nesse ultimo componente, os interesses alheios são levados em consideração, como é exigido na Declaração dos Direitos do Homem.
Esses três elementos – boa vontade, ação desinteressada e universalidade de valores – são os responsáveis em ordenar e em combater contra a naturalidade ou animalidade entre os homens.
2.
O que são imperativos categóricos segundo KANT? O que tem a ver com a ação desinteressada e a universalidade dos valores?
Imperativos categóricos, segundo Kant, são as ordens indiscutíveis que definem a moralidade moderna. Esse caráter imperativo é reflexo da luta contra o egoísmo natural do homem e pede, indiretamente, para que seja feito “um esforço” para possibilitar um continuo progresso e melhora da civilização. Esse elemento é fundamental para a construção e para o fortalecimento da ética moderna, uma vez que se reúne com a “ação desinteressada” e com a “universalidade dos valores” em busca da perfectibilidade do homem.
3.
O que são moral aristocrática e moral meritocrática? Quais são suas principais características?
A moral aristocrática afirma que o ser “virtuoso” é aquele que funciona bem segundo a natureza e as finalidades que lhe são próprias, e não graças a esforços livremente consentidos. Essa definição vale tanto para as coisas e seres animais quanto para os seres humanos, uma vez que a felicidade está associada à realização de si próprio. No entanto, essa