Quest es ticas de fecunda o
Inseminação artificial e a fertilização in vitro
Essas duas diferentes formas de fecundação são as alternativas médicas adotadas quando há dificuldade em engravidar naturalmente.
Um dos grandes questionamentos sobre a ética nesse procedimento médico é quanto ao fato de se ocorrer a fecundação fora do corpo da mãe, o que, para alguns, contraria a lei natural de reprodução. E é por acreditar que a maior opositora ás técnicas de reprodução assistida é a igreja católica.
De fato, a base teórica em que se afirma a igreja para se expor suas posições a respeito da correção dos comportamentos quanto à reprodução é a seguinte: para a igreja, o ato conjugal é formado por dois momentos que se implicam, completam-se e permitem-se reciprocamente. São os momentos da união e da procriação. Assim, apenas no amor espiritual de dois seres sexualmente opostos e unidos no indissoluvel matrimonio e que se torna legitima a pratica procriadora. Tudo aquilo, portanto, que viesse a quebrar tal harmonia e união desses dois polos da conjugalidade, o unitivo e o procriador, seria e é imoral.
Nesta técnica, o embriao não nasce do amor carnal e espiritual dos conjuges unidos pelo casamento sagrado, mas por meio de uma mão cientista esterilizada e de um vidro inerte. Além do mais, existe um outro ser no ato procriador, a figura do medico, que, na visao católica, quebra a intimidade inviolavel do casal.
Na fertilização, a mulher geralmente tem sua ovulaçao estimulada por hormonios.
E esses hormonios muitas vezes são intencionalmente administrados para provocar um ovulaçao multipla. Tal ovulação permite aos medicos prepararem mais de um embriao para no caso de algum imprevisto vir a ocorrer no momento da concepção. Contudo, logo vem a seguinte pergunta: o que fazer com a reserva de embrioes que se tornem desnecessarios para a concepção? Tal situação de reserva de embrioes ganha contornos mais serios quando se sabe que atualmente é possivel congelar embrioes