Querra de Tróia
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GUERRA DE TRÓIA Uma guerra sob desconfiança. Essa seria a principal constatação a ser feita sobre a lendária (ou histórica) Guerra de Tróia. Ao longo de anos, diversos historiadores, arqueólogos e estudiosos discutem se o evento bélico narrado na obra clássica “Ilíada” foi um fato consumado ou consequência da imaginação e do pensamento religioso fortemente arraigado entre os gregos. A guerra de Tróia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os Tróianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e 1200 a.c. De acordo com as narrativas sobre esse evento, que contou com diversas obras, a Guerra de Tróia tem início com o casamento de Peleu e Tethis, deusa dos mares. A deusa da discórdia, Eris, não sendo convidada para o evento, resolveu lançar um desafio contra aqueles que estavam na festa. Chegando repentinamente à festa de casamento, Eris ofereceu uma maçã de ouro(Pomo da Discórdia) àquele deus que demonstrasse maior senso de justiça. As deusas Hera, Afrodite e Atena tentaram possuir o valioso apetrecho. A disputa entre as deusas impeliu Zeus a convocar o príncipe Tróiano Paris, o mais belo dos homens, a julgar que mereceria o referido prêmio. Ansiosas pela conquista da maçã, as três deusas ofereceram uma oferta distinta à Paris. Atena lhe prometeu saúde; Hera lhe jurou poder, e Afrodite lhe prometeu o amor da mais bela mulher do mundo. Paris cedeu à oferta de Afrodite, que em troca lhe prometeu o amor de Helena, mulher do rei espartano Menelau. Dessa forma, Paris organizou-se para ir em busca de sua prometida. Durante o trajeto rumo à Esparta, os profetas gêmeos Cassandra e Heleno tentaram persuadir Paris para que desistisse de tal empreitada. No entanto, paris já estava obcecado pela mulher de Menelau e, por isso, seguiu seu caminho em direção à Esparta. Chegando à cidade de Esparta, Menelau tratou Paris com todo o prestigio referente