Quem nao mede nao gerencia
Segundo Vicente Falconi: "Quem não mede, não gerencia". Será que todos os processos e áreas podem ser medidos? Em alguma área o tão famoso e tão temido indicador não tem sua função cumprida? Será que podemos mensurar e acompanhar os resultados de processos de áreas meio, como a área de Gestão de Pessoas? Estas são perguntas que geram ansiedade e muita discussão no ambiente empresarial, principalmente quando alguém se levanta para afirmar: SIM, TODOS OS PROCESSOS E ÁREAS PODEM SER MEDIDOS!!!
Se quisermos garantir o sucesso dos nossos processos e do nosso trabalho, precisamos saber exatamente o fim deste, ou seja, para que ele serve e que tipo de resultado quer alcançar. Em outras palavras, precisamos definir indicadores coerentes e objetivos que traduzam o que esperamos deste processo ou trabalho.
Indicador é como um termômetro para o nosso corpo. Ele nos traz a “temperatura” do processo, nos traz sua “saúde”. Se nosso processo está saudável, com certeza meus indicadores, se bem definidos, estarão bem positivos. O contrário também é verdadeiro.
Não podemos analisar o resultado do nosso esforço pelo meio. Assim como não podemos,por exemplo, analisar o sucesso de vendas por telemarketing pelo número de ligações feitas. Por isso que os indicadores precisam ser definidos nos resultados fins e não nos resultados meio. No nosso exemplo, uma melhor maneira de medir o bom desempenho do processo deveria ser o número de vendas por ligação, ou o número de vendas realizadas. A área de gestão de pessoas é uma das que precisam, com urgência, transformar seus esforços em resultados mensuráveis, através de indicadores bem coerentes. Os treinamentos e contratações, por exemplo, não podem mais ser medidos pela quantidade de pessoas treinadas e contratas, mas pelo conhecimento adquirido e aplicado na prática e pelo resultado que a pessoa contratada está gerando.
Isto é mudança de cultura na prática. Cultura de um RH desconectado com a