Quem me conhece sabe que possuo uma certa afei o pelo ingl s do in cio da idade Moderna
Não pretendo dar uma aula aqui, já que uma simples googlada já vai ensinar a vocês os básicos do inglês do thou, do thee e do thy. Existe algo mais poético que estes três termos se referindo à segunda pessoa do singular e que as derivações adicionadas ao final dos verbos?
Observem uma tradução da época de uma frase bem conhecida de Cervantes:
“Tell me thy company, and I’ll tell thee what thou art.”
Nesta mesma frase, “Diga-me com quem andas que eu te direi quem és.“, que no inglês atual ficaria “Tell me your company, and I´ll tell you what you are.“, fica bem clara a diferença do pronome sujeito, objeto e do possessivo e também a mudança na terminação da forma verbal are.
Mas não pensem que este inglês já está morto. Logicamente, ele não é mais falado normalmente em nenhum país, mas muito do conteúdo que nos cerca ainda se utiliza deste idioma estiloso, algumas vezes até com um tom satírico.
Muitos textos bíblicos, devido à uma tradução oficial para o inglês tradução ter sido feita nessa época, ainda mantém estes termos, o que faz com que muitas pessoas associem o inglês arcaico exclusivamente à Igreja. Um dos maiores exemplos são os dez mandamentos do livro de Êxodos. Observe a estrutura do primeiro e do nono:
“Thou shalt have no other gods before me.”
“Thou shalt not bear false witness against thy neighbor.”
Em vez do atual You shall ainda se encontra muitas cópias da Bíblia com a tradução na versão do Thou shalt.
images2Mas não é apenas a Bíblia que mantém o inglês arcaico vivo hoje em dia não. A sétima arte também contribui muito neste campo.
Em A Volta do Todo Poderoso, no final do filme Morgan Freeman, que interpreta o papel de Deus, faz uma piada recorrente ao resto do filme instituindo um novo mandamento. Logicamente, para ter