Queimadas

Monitoramento de queimadas com dados AUHRR/NOAA no Brasil.

Resumo

Na década de 80 o INPE em parceria com o Ibama/Proarco começou a desenvolver um sistema de detecção de queimadas e incêndios florestas, para minimizar os efeitos causados no meio ambiente com a destruição do solo, vegetações, propriedades e até mesmo de vidas, com uma grande preocupação com a destruição da camada de ozônio devido a grande concentração de GEE na atmosfera, diversos produtos foram desenvolvidos e os focos de calor passaram a ser obtidos nas imagens termais dos satélites.
Das quais o NOAA emite imagens quatro vezes ao dia e recentemente o satélite GOES oito ou mais vezes ao dia, e TERRA e AQUA duas vezes por dia cada, com sistemas de informações geográficas acessíveis na Internet. Entre as inovações, destacam-se: mapas de risco de queima da vegetação observado, previsto e climático, o BDM (banco com dados de queimadas desde 1992), posicionamento dos satélites utilizados, informações sobre quantificação e dispersão de emissões de queimas; focos em áreas de conservação, serviços de email com alertas para usuários cadastrados e, melhoria na resolução dos diversos mapas e produtos, entre outros.

1. Introdução

Quase todas as queimadas são causadas pelo homem por vários motivos: limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos, colheita manual de cana – de – açúcar, vandalismo: o Brasil ocupa o 5º lugar entre os países poluidores, com 300.000 queimadas e nuvens de fumaça cobrindo milhares de km2 detectadas anualmente através de satélites, e também devastando em média cerca de 15 mil km2/ano de florestas naturais (Inpe).
As queimadas aumentam a exposição do solo á ação erosiva, contribuindo para o assoreamento dos rios;
Inibição da ocorrência de chuva, pois, aumento o núcleo de condensação das nuvens, resultando em, resultando em gotas com peso insuficiente, essa alteração nas nuvens diminui a quantidade de radiação solar que atinge a superfície terrestre;