Quase famosos resenha
Quase Famosos
San Diego, 1969, William Miller (Patrick Fugit) parece mais novo que os meninos de sua idade, acredita que tem 13 anos quando na verdade tem apenas 11 e descobre isso por acaso quando Anita, sua irmã, interpela sua mãe em uma conversa dentro do carro obrigando-a a revelar sua verdadeira idade. Ele se choca, suspira e encontra aí a explicação para muitos de seus infortúnios em seu dia a dia na escola. Sua mãe sem boas justificativas declara: “Você é único. Pegue seus anos extras e divirta-se. Passe um ano na Europa. Investigue. Veja do que gosta. Siga o seu sonho.”. Consciente ou não, essas palavras parecem tornar-se realidade logo depois que sua irmã decide sair de casa, no auge dos seus 18 anos de idade, por não aguentar mais confrontar seus pensamentos e ideais com os de sua mãe e é justamente aí, ao se despedir, que ela dá o pontapé inicial ao que conduziria a vida do irmão para uma vida de descobertas e desafios ao presenteá-lo com uma maleta cheia de discos, álbuns de grandes nomes do rock.
Em 1973, William conhece o jornalista Lester Bangs (Phillip Seymour Hoffman), crítico de rock e editor da revista Creem, que estaria passando uns dias em San Diego. Lester paga a William (agora interpretado por Patrick Fugit) para escrever um artigo sobre o show da Black Sabbath, no entanto, por não estar com seu nome na lista de credenciados, ele é barrado e permanece ali aguardando, sem êxito, por bastante tempo até que a Stillwater, a banda “quase famosa” que abriria o show, chega. É o momento em que ele se apresenta como jornalista da revista Creem e não economiza elogios a todos, finalmente, conseguindo entrar junto com o grupo.
Procurando se entrosar nos bastidores, William conhece Penny Lane (Kate Hudson). No final do show, ele é convidado pelo guitarrista Russell Hammond (Billy Crudup) a acompanhá-los por uma semana em Los Angeles e já sai de lá entrosado, cumprimentando a todos pelos seus nomes, demonstrando intimidade e