resenha do filme a culpa é das estrelas
Antes de começar a resenha propriamente dita, sempre gosto de deixar claro que não sou entendido do assunto. Na verdade, passo longe de qualquer conhecimento crítico sobre filmes e livros. Estou aqui apenas para dar a opinião de alguém que acompanhou as duas mídias.
Então vamos lá.
A Culpa das Estrelas é uma ótima adaptação. Tão boa e fiel que ir ao cinema foi quase como reler o título. Eu já era amigo dos personagens, já conhecia suas vidas e dores, medos e sonhos. Já sabia como tudo aconteceria (e aconteceu), incluindo algumas falas e cenários.
Literalmente.
Salvo pequenas exceções e mudanças exigidas pelo roteiro, os responsáveis pelo longa fizeram um trabalho exemplar ao recriar o clima do livro. Em tudo! Mesmo partes importantes da obra de John Green cortadas no filme foram homenageadas, o que me faz pensar se a adaptação não pecou um pouco justamente em ser tão igual.
Explico. Se você nunca leu “A Culpa das Estrelas”, sairá do cinema satisfeito, sem curiosidades maiores. Tudo aqui é muito bem feito e explicado. Agora, se você faz parte do público leitor, não verá nada novo. Como falei, será como ter relido o título da capa azul.
O que não necessariamente é ruim, claro. Principalmente pra quem já é fã.
Mesmo assim, há diversos pontos a serem ressaltados na adaptação, como os atores e as atuações, por exemplo.
Bem como no papel, Isaac continua sendo meu personagem favorito, mas Shailene e Ansel se saíram muito bem ao dar vida a Hazel e Gus. Apesar desta ser uma transposição complicada devido ao tema principal do enredo, o câncer, ambos são empáticos e combinam. São capazes de nos fazer rir e levar (quase) às lágrimas. Um grande acerto!
Devo resaltar, inclusive, que o filme pareceu-me ainda mais triste e denso que o livro em si. Mesmo que por horas bastante engraçado.
No mais, o diretor fez escolhas jovens para adequar seu produto ao