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Todos sabem que a maioria das mulheres em oriente médio vive uma tragédia. Este tema foi levantado na IV conferência mundial da ONU sobre a mulher, assim como em reuniões no Cairo, capital do Egito, mas esta última tinha como pano de fundo o controle da natalidade.
Estas reuniões tiveram nas ruas de vários países do mundo árabe milhares de manifestantes, os quais manifestavam a sua indignação e acusavam o ocidente por promover a liberdade sexual, a homossexualidade e o aborto.
O que se sabe é que na maioria dos países do oriente médio uma mulher não pode: Cantar em público, sair maquiada na rua, nadar na praia, entrar no transporte público pela mesma porta pela qual entram os homens, ter passaporte e viajar sozinha, estudar no estrangeiro.
Este genocídio contra a mulher tem como principal causa a religião. No Irã do século VII (antes Pérsia) se sucederam no trono duas mulheres: Azarmidojt e Purandojt, ambas tiveram reinados curtos. Durantes estes reinados as mulheres da Pérsia tinham um importante papel na sociedade. Nem o Mazdeísmo (antiga religião do Irã) nem nas escavações arqueológicas existem provas que mostrem a discriminação entre o homem e a mulher e nem mesmo provas que a mulher utiliza-se a burca.
Depois veio a conquista do Irã pelos intrusos que vieram dos desertos da Arábia, no ano 651, com o Corão numa mão e na outra mão um sabre. Como em todas as invasões as mulheres são as principais vítimas, violadas, assassinadas e sendo convertidas em escravas como aconteceu no Irã.
Durante treze séculos não se soube nada sobre a mulher Iraniana. Veio a dinastia de Reza Shah o qual promulgou um decreto, em 1936, proibindo o uso da burca em lugares públicos. Isto originou o primeiro enfrentamento sangrento entre o clero Chiíta e o estado. Com a abdicação de Reza Shah as mulheres foram obrigadas novamente a usar a burca.
Durante o regime de Mohammad Reza Shah, as mulheres tiveram ampla participação na