Qualidade
Por Daniel Bueno da Silveira
A partir do final da década de 80, quando o Brasil entrou em franco processo de redemocratização, a economia do país adquiriu novas configurações e o mercado brasileiro, notadamente, tornou-se diversificado e concorrido. O setor automotivo se encaixou perfeitamente nessa nova perspectiva e continua acompanhando o seu crescimento nos últimos 20 anos, oferecendo aos consumidores produtos com melhor acabamento, tecnologia, solidez e variabilidade. Nos primeiros anos da década de 90, Volkswagen, Fiat, Ford e Chevrolet dominavam quase que exclusivamente o mercado nacional de carros de passeio. Atualmente, marcas como Peugeot, Honda, Renault e Toyota incorporam esse grupo também.
A diversidade dessas e outras marcas não mencionadas permitem ao consumidor um vasto leque de acessórios, potências, formatos, cores e modelos. O que não falta para o consumidor na hora de comprar seu veículo, são opções. A abertura das importações, a implementação do código do consumidor e a evolução vertiginosa das exigências de certificação do Sistema da Qualidade com a consolidação das normas ISO Série 9000, causaram movimentos para alavancar a melhoria da qualidade de Produtos e Serviços para atender, naquele momento, as exigências crescentes dos consumidores brasileiros. O governo iniciava um processo com obrigatoriedade de certificação dos itens que envolviam a segurança automotiva, processo este que começava pelos pneus, depois suspensão e eixos, sistema elétrico, até atingir todos os itens importantes dos veículos que circulavam no Brasil.
Com o desenvolvimento das normas, lançadas em 1987, buscou-se a criação de um sistema básico da qualidade, objetivando a adequação das empresas às novas necessidades emergentes.
No ano de 1994, a primeira revisão se tornou fundamental para acompanhar as novidades do mercado. Ao longo desses anos ficaram evidentes algumas