Qualidade
Já nos estudos de Mayo (na Western Electric Company, em Hawthorne), de Maslow, de McGregor e de Herzberg, foram levantados os seguintes aspectos básicos na relação homem-trabalho-organização: * a necessidade de reconhecimento, de segurança e o senso de pertencer a algo, são mais importantes, na determinação da moral do operário e da produtividade, do que as condições físicas sob as quais ele trabalha; * o trabalhador é uma pessoa cujas atitudes e eficiências são condicionadas pelas demandas sociais, tanto dentro como fora da organização; * uma vez atendidas as necessidades fisiológicas e de segurança, ou seja, as necessidades básicas, o trabalhador parte para as necessidades psicossociais, ou seja, amor, estima e auto-realização, onde encontra a plena realização e, sem dúvida, assume uma postura de comprometimento com a organização; * o compromisso com os objetivos da organização depende das recompensas associadas a sua execução; * o ser humano comum aprende, sob condições adequadas, não só a aceitar responsabilidades, mas também a procurá-las; * os fatores higiênicos do trabalho (salários, ambiente, segurança, etc) são capazes de produzir a insatisfação, enquanto que os fatores motivacionais (realização, reconhecimento, responsabilidade, etc) são capazes de produzir a satisfação no trabalho. Os fatores motivacionais estão associados ao enriquecimento do cargo.
À medida que avançamos no estudo das diversas teorias administrativas fica claro a importância da valorização do homem para que se consiga o comprometimento deste em relação aos objetivos da organização. Desta forma, começamos a compreender que não há possibilidade de um processo evolutivo, com qualidade, se ele não ocorrer de uma forma conjunta entre o homem e a organização.
Se analisarmos a essência dessas teorias administrativas com a essência dos conceitos da gerência pela qualidade total, verificaremos que não existem diferenças sensíveis entre